“Ela pinta nos meus olhos quadros jamais imaginados pelos homens”!
Quem mais poderia ousar?
Quem? Nas fulguras: Ela.
Ela que cintila na estrela
mais cadente, num pulsar.
Ela que desbota em mim,
descolore os olhos meus,
torna meus dogmas ateus,
e minha raiz um jasmim.
Ela que não é passado,
nem agosto, nem abril,
nem é céu, nem cerrado…
Só ela! Que não é febril,
nem melancolia, nem fado.
Que chegou e me repartiu.