Enquanto

Ninguém fala comigo. As paredes caminham ao meu lado e os muros deitam na minha manhã. Ouço alguém? Talvez a natureza morta ou a morte do passado! Não ouço nada? Talvez o futuro do pretérito! Quero ouvir… sentir o chão do céu, e o céu da boca das palavras que ninguém me dirige. Beija-me! Beija-me! Beija-me palavra castrada. Sou seu senhor e você meu unicórnio!

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